terça-feira, 2 de abril de 2013

Inclusão de Pessoas com Deficiência


 
    CONHECENDO OS PCD´s

    O Art. 3º do Decreto 914, de 06 de setembro de 1993, estabelece como pessoa portadora de deficiência “aquela que apresenta, em caráter permanente, perdas ou anomalias de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano.”

    E o Decreto nº 3.956 de 8 de outubro de 2001, define pessoa portadora de deficiência “aquela que possui uma limitação física, mental, sensorial ou múltipla, que incapacite-a para o exercício de atividades normais e que devido a esta incapacidade tenha dificuldade de inserção social.”
    5.2) Tipos de Deficiências:
    5.2.1) Deficiente Mental ou Intelectual
    5.2.2) Deficiente Auditiva
    5.2.3) Deficiente Visual
    5.2.4) Deficiente Física
    5.2.5) Funcionários Reabilitados: Entende-se por reabilitada a pessoa que passou por processo orientado e adquiriu o nível suficiente de desenvolvimento para reingresso ao mercado de trabalho. A reabilitação torna a pessoa novamente capaz de desempenhar suas funções ou outras diferentes da que exercia, se estas forem adequadas e compatíveis com sua limitação.
    São aquelas que se submeteram a programas oficiais de recuperação da atividade laboral, perdida em decorrência de infortúnio. A que se atestar tal condição por documentos públicos oficiais, expedido pelo INSS.

     Manual de Relacionamento:

    Segue breves orientações que os indivíduos podem utilizar nos seus contatos com pessoas com deficiência. Não constituem regras, mas esclarecimentos resultantes da experiência com este público.
    Bom senso e naturalidade são essenciais no relacionamento com pessoas com deficiência
    Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa .
    Não a trate como se ela fosse uma criança, nem como se estivesse doente.
    Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Se a sua oferta for aceita, não se esqueça de perguntar como você deve proceder. E não se ofenda se a sua oferta for recusada, pois nem sempre ela é necessária.
    Quando acontecer uma situação embaraçosa, tenha em mente que o respeito, aliado a delicadeza, sinceridade e bom humor, sempre ajudam.
    As pessoas com deficiência são indivíduos como você, com os mesmos direitos, sentimentos, receios e sonhos.
    Evite perguntas indiscretas.

    COMO AGIR ENTREVISTANDO UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
    Para conversar com uma pessoa em cadeira de rodas, se lembre de sentar.
    Não se apoie em muletas, bengalas e cadeira de rodas, elas são parte do espaço corporal da pessoa.
    Nunca movimente a cadeira de rodas, sem antes pedir permissão.
    Empurrar uma cadeira de rodas não é como empurrar um carrinho de supermercado.
    Se estiver acompanhando uma pessoa que anda devagar, procure acompanhar seu passo.
    Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa que as utiliza.
    Se o indivíduo tiver dificuldade na fala e você não compreendê-lo, peça para que repita.
    Não se acanhe em usar palavras como correr e andar, as pessoas com deficiência física empregam naturalmente estes termos.

    Perguntas indicadas:
    Você possui aposentadoria por invalidez ou algum benefício do governo?
    Qual é a causa da sua deficiência? Quais são as principais sequelas?
    Você é independente para as atividades da vida diária (ir ao banheiro sozinho, subir e descer escadas, se vestir sozinho, comer sozinho)?
    Qual meio de transporte você utilizará para vir trabalhar?
    No caso de transporte público você é independente?
    Você já teve outras experiências profissionais? Se sim, quais foram?
    Você teria dificuldade para circular por todos os ambientes da empresa? Se sim, quais?
    Quais seriam as adaptações físicas necessárias para você poder trabalhar na empresa?
    Você necessita de alguma adaptação tecnológica específica para trabalhar?

    Como agir Entrevistando uma pessoa com DEFICIÊNCIA AUDITIVA:
    Nesta entrevista a visão é primordial, por isso mantenha sempre o contato visual, posicione-se de forma que sua boca e expressões faciais sejam visíveis.
    Fale diretamente com a pessoa e não ao lado ou atrás dela.
    Conhecer ou estar acompanhado por alguém que saiba a linguagem de sinais (Libras) pode ser útil.
    Mímica, gestos ou escrita também facilitam a comunicação.
    Não fale alto.
    Quando falar tente ficar em um lugar iluminado. Evite ficar contra a luz, pois isto dificulta a visualização do seu rosto.
    Seja expressivo ao falar. As expressões faciais são excelentes indicações do que você quer dizer.
    Se for necessário se comunique através de bilhetes, o importante é se comunicar, independente do método utilizado.
    Quando a pessoa com deficiência auditiva estiver acompanhada de um intérprete dirija-se a ela e não ao intérprete.
     
    Perguntas indicadas:
    Você possui aposentadoria por invalidez ou algum benefício do governo?
    Qual é a causa da sua deficiência? Quais são as seqüelas principais?
    Você escuta alguma coisa?
    Você faz leitura labial?
    Você se comunica somente por gestos ou também através da fala?
    Você já teve outras experiências profissionais? Se sim, quais foram?
    Quais seriam as adaptações físicas necessárias para você trabalhar na empresa?
    Você necessita de alguma adaptação tecnológica específica para trabalhar (como por exemplo, telefone para surdo)?

     Como agir entrevistando uma pessoa com DEFICIÊNCIA VISUAL:
    A orientação é a preocupação fundamental.
    Não é preciso falar mais alto quando conversar com uma pessoa cega, ao menos que ela tenha uma deficiência auditiva.
    Ao sair de uma sala, informe o cego, pois é desagradável para qualquer pessoa falar sozinha.
    Receba o entrevistado na entrada do prédio, para evitar que ele se perca, ou que tropece nos objetos a sua frente, já que é a primeira vez que ele vai ao local.
    Ofereça sua ajuda sempre que um cego parecer necessitar, mas não ajude sem que ele concorde.
    Ao explicar direções para um cego, seja o mais claro e específico possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho. Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar as distâncias em metros. Se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa com deficiência visual, diga algo como“eu gostaria de lhe ajudar, mas como devo descrever as coisas?” e ela lhe dirá .
    Procure conversar, respeitando o ritmo dele e ofereça o máximo de informações verbais.
    Ao guiar um cego para uma cadeira, coloque a sua mão no encosto da cadeira e informe se a mesma tem braços ou não
    Ao finalizar a entrevista não esqueça de se despedir verbalmente.

    PERGUNTAS INDICADAS
    Você possui aposentadoria por invalidez ou algum benefício do governo?
    Qual é a causa da sua deficiência? Quais são as sequelas principais?
    Você enxerga alguma coisa?
    Você é independente para as atividades da vida diária (ir ao banheiro sozinho, subir e descer escadas, se vestir sozinho, comer sozinho)?
    Qual meio de transporte você utilizará para vir trabalhar?
    No caso do transporte público você é independente?
    Você já teve outras experiências profissionais? Se sim, quais foram?
    Você teria dificuldades para circular por todos os ambientes da corporação? Se sim, quais?
    Quais seriam as adaptações físicas necessárias para você trabalhar na empresa?
    Você necessita de alguma adaptação tecnológica específica para trabalhar (software para síntese de voz, lupas, protetor de tela, entre outros)?

     


Um comentário:

  1. Achei bastante pertinente introduzirmos a questão dos PCD´s, quando falamos em "Talentos".
    Porque? Basta pensarmos que, numa era de globalização, onde o assunto Inclusão Social é cada vez mais comentada, divulgada e trabalhada, precisamos levantar a bandeira de que TODAS as pessoas podem ser e/ou são Talentos. Isso mostra o quanto cada um é importante dentro do contexto organizacional.
    Outro ponto importante que fizemos questão de mostrar no nosso Blog são as informações e dicas de como lidarmos com um candidato ou colega que possua uma necessidade especial, de como inserirmos ele no grupo e nunca fazendo qualquer tipo de distinção.

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